1. Posicionamento do Governo Lula:
- Os ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestaram publicamente sobre os 60 anos do golpe militar de 1964, repudiando o evento que deu início à ditadura de 21 anos no Brasil.
2. Vetos a Cerimônias e Orientação de Lula:
- Lula orientou os ministérios a não realizarem atos alusivos ao marco inicial da ditadura militar, adotando uma postura que contrasta com as gestões anteriores.
- Em entrevista, Lula afirmou que o golpe foi algo do “passado” e que não ficaria “remoendo” o assunto constantemente.
3. Manifestações dos Ministros:
- Ao menos sete ministros do governo Lula publicaram mensagens críticas ao regime militar, destacando a importância da defesa da democracia.
- O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, defendeu a democracia e enfatizou a necessidade de repúdio à ditadura.
4. Cancelamento de Eventos:
- Por decisão do gabinete presidencial, o Ministério dos Direitos Humanos cancelou um evento em memória das vítimas do regime, evidenciando a postura do governo em considerar os danos causados pela ditadura.
5. Mudanças na Narrativa Oficial:
- Desde o primeiro ano da terceira gestão de Lula, as Forças Armadas deixaram de publicar mensagem comemorativa do golpe militar, por decisão do presidente e do ministro da Defesa.
- Lula também desistiu de um projeto do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, proporcionando uma mudança na abordagem governamental em relação à memória da ditadura.
6. Contexto Histórico:
- O golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart, completou 60 anos, marcando um período de perseguição, tortura e assassinatos de opositores do regime, além do fechamento do Congresso Nacional e da censura à imprensa.
7. Comparação com a Gestão Anterior:
- Durante a gestão de Bolsonaro, os textos comemorativos foram divulgados pelo Ministério da Defesa com conteúdo elogioso ao golpe e à ditadura, mostrando uma mudança na narrativa oficial entre os governos.