O Ministério Público de São Paulo solicita à Justiça a reportagem do jornalista Luan Araújo sobre crimes de injúria e difamação, em decorrência de supostas ofensas dirigidas à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
A demanda surge após um incidente ocorrido em 2022, às vésperas do segundo turno das eleições, no qual Luan foi perseguido sob a mira de uma arma pela deputada, após uma discussão em São Paulo.O jornalista teria publicado um artigo em que acusava Zambelli de siga uma "seita de pacientes de extrema direita, cometendo atrocidades atrás de atrocidades" e a descrevia como parte de uma "mesquinha de extrema direita, maldosa e que é mercadora da morte".
A ocorrência de Zambelli foi relatada em um processo contra Luan, alegando que tais declarações foram experimentais e gratuitas. .
Segundo Bacal, no momento da discussão, Zambelli estava almoçando com seu filho e um amigo, e não convidou o jornalista de forma alguma antes de ser abordado por ele.
Por sua vez, Luan Araújo defende-se afirmando que não cometeu nenhum crime e que apenas estava exercendo sua liberdade de expressão como profissional da imprensa. Ele nega ter empurrado a deputada, contradizendo sua versão dos acontecimentos, e relata ter sido alvo de um tiro durante o incidente, o que o deixou assustado e temendo por sua vida. O processo ainda aguarda julgamento pela Justiça paulista, enquanto o jornalista continua a reivindicar sua inocência e seu direito à livre expressão.
Este caso ressalta as políticas prejudiciais e as consequências legais decorrentes de confrontos ideológicos intensificados durante períodos eleitorais.