23 Mar
23Mar

Neste sábado (23), na Praça do Derby, no centro do Recife, centenas de pessoas se reuniram em um ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Este protesto nacional, com o tema "Ditadura Nunca Mais", envolveu uma série de debates e atividades culturais. O evento, organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, teve como focos várias questões cruciais:

  • Defesa da democracia;
  • Homenagem à resistência contra o golpe militar de 1964;
  • Apelo pelo cessar-fogo e fim do genocídio na Palestina;
  • Oposição a qualquer forma de anistia para os envolvidos no ataque terrorista de 8 de janeiro de 2023.

A mobilização conto com rodas de conversa, pronunciamentos de representações de movimentos sociais e apresentações culturais. A atmosfera foi de engajamento e solidariedade, com os participantes expressando sua preocupação com questões locais e globais. Paulo Rocha, presidente da CUT em Pernambuco, enfatizou a importância de relembrar os traumas deixados pela ditadura militar brasileira e destacou a necessidade de atenção à situação na Palestina, destacando a tragédia humanitária que está ocorrendo.Representantes de movimentos, incluindo estudantes, feministas, por moradia e sindicatos, serviram para expressar seu apoio às várias causas defendidas pelo protesto. Everton Simão, vice-presidente da UNE em Pernambuco, ressaltou a fragilidade da democracia brasileira e a importância da juventude na defesa dos direitos democráticos.A deputada estadual Dani Portela (PSol) enfatizou a necessidade contínua de defender a democracia diante das ameaças atuais, destacando a importância de rejeitar a anistia para aqueles envolvidos na tentativa de golpe.Victor Assis, militante da Frente Brasil Popular e do Comitê de Solidariedade Palestina de Pernambuco, destacou a importância de mostrar solidariedade aos oprimidos, tanto localmente quanto globalmente, e a conexão entre as lutas pela justiça social em todo o mundo.O evento foi uma demonstração poderosa de solidariedade e engajamento cívico, destacando a importância de manter viva a luta pela democracia e pelos direitos humanos em face de desafios persistentes. 

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